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25
AÑOS FEN |
6. Portugal, 30 años |
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Laurino y María, en los extremos, con
Ismael y Suka tras la entrega de un plato conmemorativo
Las sesiones de piscina tienen lugar de
5 a 7 pm los 2º domingos de mes
entre Octubre y Mayo en la piscina Batista Pereira, Avenida
de Ceuta (norte), Rua Quinta do Loureiro, Lisbon.
Las sesiones de spa, co piscina, máquinas, sauna, etc.,
de 6.15 a 8.15 pm cada 4º sábado en el
spa/health club del Hotel Villa Rica, 301–318, Avenida
5 de Outubro, Lisbon.
Para asistir es necesario tarjeta FEN/INF y contactar con
FPN en Lisboa:
+351 964596641, Laurindo Correia –Presidente FPN–
quien, junto a su mujer Maria, hablan excelente Español. |
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NATURISMO EM PORTUGAL: 30 Anos depois |
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Passaram 30 anos sobre a data da fundação
da Federação Portuguesa de
Naturismo. Nascida a 1 de Março de
1977 pela vontade de um pequeno grupo de
utilizadores nudistas das praias do Meco
e da Bela Vista (ao sul de Lisboa), muitas
foram as dificuldades a superar para afirmar
o Movimento Naturista.
Depois do renascimento da Democracia política
e social em Portugal, ocorrida 3 anos antes,
a 25 de Abril de 1974, foi possível
aos naturistas organizarem-se para dar corpo
a uma firme vontade de contribuirem para
legalizar a prática nudista clandestina
em Portugal.
Apesar da abertura política, não
foi fácil a batalha pelo reconhecimento
político, social e cultural dos valores
que o naturismo representa e nos quais a
prática nudista se constitui como
a expressão mais polémica.
Muitas batalhas jurídicas foram travadas,
muitas barreiras foram sendo desfeitas e
a afirmação do naturismo em
Portugal foi dura, difícil e controversa,
mas logrou não manter-se viva e constante |
Nos últimos 5 anos,
foi possível concretizar metas importantes
e lançar as bases para uma afirmação
ainda mais consequente e digna para aqueles
que partilham um estilo e prática
de vida, inspirada nos valores tradicionais
do naturismo.
Portugal viu nascer mais dois campings naturistas
– Quinta das Oliveiras e Monte Naturista
“O Barão” e duas novas
“guest-house” – Quinta
da Vista e Naturest. A FPN conseguiu legalizar
oficialmente para o naturismo, duas praias
no litoral do Alentejo e Algarve –
Praia do Salto, a sul de Sines e Adegas
a norte de Aljezur.
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A Federação Portuguesa
de Naturismo conseguiu organizar um horário
naturista num SPA/Health Club num Hotel de
Lisboa, onde uma vez por mês, e durante
duas horas, os naturistas podem usufruir de
Sauna, Ginásio, Banho Turco, Piscina
e, brevemente, Jacuzzi.
Finalmente, no passado dia 24 de Março,
a FPN inaugurou a sua sede social em Lisboa,
espaço que virá colmatar alguma
deficiência organizativa e proporcionará
um espaço de convívio. Nela
ficará instalada uma secretaria para
apoio aos associados, uma mediateca com revistas
e vídeos naturistas, e todo o seu arquivo
histórico. |
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O Aniversário foi comemorado
com muita alegria, na presença de mais
de sete dezenas de associados e iniciou-se
com um almoço de convívio a
que se seguiu a inauguração
da sede com um “Porto de Honra”
e Bolo de Aniversário, para além
de um conjunto de discursos por parte de fundadores,
antigos dirigentes, responsáveis pelos
núcleos e clubes federados e, ainda,
do Ismael Rodrigo, presidente da FEN –
Federação Espanhola de Naturismo.
Na ocasião, o presidente da FPN, Laurindo
Correia, afirmou: |
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Laurindo Correia |
A “nossa revolução
naturista” não é passível
de um “golpe de estado” como
o foi a Revolução do 25
de Abril. O êxito da “nossa
revolução” será
essencialmente fruto da nossa própria
maturidade naturista e do nosso envolvimento
na sua assunção e permanente
defesa e divulgação. Só
o nosso testemunho, no dia a dia, poderá
gerar uma alteração na mentalidade
e no costume dominantes, numa sociedade
assente no conceito “maniqueista”
do bem e do mal, onde a influência
judaico-cristã por um lado e, por
outro, a exploração da imagem
da nudez para fins comerciais que, no
caso da pornografia atinge, bastas vezes,
a própria dignidade do ser humano
- particularmente a da mulher - constituem
em si mesmo, as duas faces de uma mesma
moeda.
Pelo contrário, o Naturismo pretende
afirmar a harmonia e o bem-estar resultantes
da aceitação integral e
natural de todo o nosso corpo, sem excepções
motivadas pela negação de
alguma ou algumas partes, particularmente
das que resultam como sinais visíveis,
mas naturais da nossa sexualidade, sem
que, contudo, assumam qualquer carácter
voyeur e exibicionista.
A naturalidade da nossa postura é,
assim, condenada por uns à clandestinidade,
com base em conceitos subjectivos de moralidade
e, por outros, explorada de forma que
raia a indignidade.
Ambos nos combatem por saberem que no
dia em que a “nossa revolução”
vencer e a nudez humana for olhada com
a naturalidade que lhe é devida,
caiarão por terra os pressupostos
em que cada um desses sectores da sociedade
assenta as suas teses e as suas bases
de actuação.
Uns numa concepção “pseudo-moralista
de castidade”, outros pelo aproveitamento
da curiosidade recalcada, desfocada e
distorcida pela ansiedade e transformada,
tantas vezes, numa cega obcessão.
Ambos estão, assim, longe da saudável
harmonia de um corpo são em mente
sã como nós sempre defendemos.
O Naturismo é uma filosofia de
vida que abarcará vários
conceitos e estará presente em
muitos factores que influenciam o nosso
bem estar. Contudo, entendemos que a prática
naturista só se completa na livre
prática da nudez. Só um
conjunto de práticas saudáveis
em que a nudez assuma a sua integral presença
podem dar substância à harmonia
que defendemos entre corpo e alma, entre
o físico e o psíquico.
A nudez natural, a nossa nudez, assumida
livre e colectivamente, é factor
de elevação psico-social
do género humano, e contribui,
a nosso ver, para uma melhor compreensão
e interacção na nossa relação
com o meio ambiente, particularmente com
a Natureza, constituindo, no seu conjunto,
um eixo fundamental do Movimento Naturista.
Ao longo da nossa história, verificou-se
que muitos dos pressupostos e atitudes
do Naturismo estavam correctos e foram
sendo aceites com naturalidade pela sociedade.
Mas já a prática da nudez
permanece, infelizmente, como um assunto
que já não direi tabú,
mas, ainda, susceptível de criar
dúvidas, gerar polémicas
e constrangimentos. É, por isso,
necessário continuar a Dignificar
a Nudez, entendida esta, também,
não só como uma liberdade,
mas mesmo, como um direito inalienável
e inerente à nossa própria
condição humana, já
que, não nascemos vestidos.
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Depois da sede, os
participantes dirigiram-se ao Hotel Villa
Rica onde teve lugar mais uma sessão
naturista no SPA/Heath Club com Sauna, Ginásio,
Piscina, Banho Turco.
A Federação Portuguesa de
Naturismo colocou, também, nesse
dia, a sua nova web em www.fpn.pt e que
marca uma nova imagem junto da opinião
pública. |
Laurindo Correia, 2007.
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